18 outubro 2011

Eu sou uma farsa e...
Vim reclamar mesmo! Eu sei que eu só vivo assim, reclamandinho e tal. Mas gente. Para. A vida das pessoas parece ser muito mais interessante do que essa que eu levo. Menos desse carinha que está me chamando de CUMADE e dizendo que vai encontrar uma amiga lá na Leroy BERLIM. Nada contra, mas não batizei nenhum dos filhos dele. Fato.
Isso me faz pensar o quanto pessoas me irritam. E isso é uma constante vivida nos últimos anos. Eu sou gente boa, juro e de verdade, mas não gosto de intimidade forçada com ninguém. Tem horas que puxam cada assunto e é tão constrangedor, que me recuso responder.
Custa me deixar aqui quieta, aqui no quentinho, fazendo meu trabalho, sossegada?

11 outubro 2011

E eu aqui...
Só na maciota, fazendo de meu dia um mantra de amor e prosperidade. Até agora tudo bem. Abstrai o fato de o meu irmão ter ACABADO com todas as fotos que existiam no computador. Mas enfim...SETE dias, são SETE dias.

06 outubro 2011

Como todos nós sabemos...
Terapeuta de pobre é livro de auto-ajuda. E estava eu, muito da satisfeita na livraria, quando me deparei com o seguinte título “Os segredos da mente milionária”. Não sabendo desvendar os segredos que há em minha pobre e limitada mente, resolvi comprar o mesmo, para ampliar os horizontes. Claro que, a etiqueta com o valor de R$ 9,90 me chamou muito a atenção e me fez investir melhor no aprendizado.
Alegre e satisfeita fui ao caixa pagar o produto. Como é de se imaginar e nós sabemos, alegria de pobre dura pouco, e, acabei por descobrir que algum cliente engraçadinho e muito mais esperto que eu, havia mudado o código do produto. Ou seja, o valor era o dobro do que eu supunha. Com as desculpas da moça do caixa e a frase “ainda bem que a senhora entende”, enchi meu coraçãozinho de amor e fui embora.
A essa altura não tinha lido nem a primeira página do livro, mas já estava aprendendo que com a economia do país fragilizada e Wall Street mandando no pedaço, ou se fecha o dia em superávit, ou fecha em déficit e torce para ter o que comer depois.
E daí que o livro é um clichê do início ao fim, como todos os livros dessa linha são. Mas gente, as máscaras da ignorância financeira caíram. Pode parecer desespero (afinal não tenho um tostão furado e as dívidas me assolam), mas realmente tem certo fundamento ali. Eu passei a vida inteira achando que ter grana, ou, que gastar o pouco que tenho, era errado e que iria morrer de fome se não poupasse. Sem contar que é mais fácil um camelo passar na cabeça de uma agulha, do que um rico entrar no Reino dos Céus. Homilia da missa.
Claro que eu quero SUPER entrar no Reino dos Céus, mas viver uma vida de privação não é vantagem nenhuma pra ninguém. E como investi tempo e dinheiro nesse negócio, estou seguindo a risca tudo que o autor vem propondo. Nele, há vários exercíciozinhos legais como; descrever minhas mazelas financeiras, jogar a culpa nos pais e pensar positivo. O que mais me chamou a atenção foi o de passar sete dias sem reclamar de nada. SETE DIAS, minha gente! Nunca contei, mas meu maior período deve ser de um dia.Sinta o drama.
Enfim...como hoje já reclamei demais, vou começar isso amanhã. Para dar uma facilitada, dormirei antes de meia noite. Pronto.


04 outubro 2011

Eu sempre acho...
Que tenho que provar algo para alguém. Não é nada de tentar mostrar que sou mais, que tenho mais, ou, que posso mais que todo mundo. No fundo, acho que essa pessoa a quem tanto tento impressionar, seja eu mesma. Suspeito disso pelo fato de me cobrar e policiar tanto.
Daí rola aquela coisa de auto-sabotagem... de que “Não adianta minha filha, não conseguiu, não merece!”. E eu acho mesmo que eu iria me adorar se eu não fosse eu. Sabe quando você vê uma pessoa e fala “Fulana é óteeema, adoro elamm!”?
E por que eu não sou legal comigo mesma, minha gente? Por que eu acho que não mereço, só por isso. E acho que sei disso com tanta convicção que o resto da humanidade também acredita, de fato, que eu não seja. O cosmos (não, não é o vizinho), não acredita que eu seja. É daí que vem toda essa coisa de falta de sorte, de falta de oportunidades, e de procrastinar a vida.
E isso me frustra tanto, tanto que desisto das coisas com facilidade. Tenho preguiça de me ajudar, já que, eu não mereço.
Então fiquei aqui pensando em um monte de coisas boas que eu poderia viver, e aquele outro tanto de coisas que eu poderia ter. Pensei em todo o tempo que se passou, e aquele que não tenho, e desejando profundamente que eu prove para mim mesma mais uma vez, que algo é possível nessa vida. Não meu Deus, algo deve ser possível nessa vida.

03 outubro 2011

E daí...
Que tenho pensado seriamente em mudar. De ares, de cidade, de lugar, de pensamento e nome (se a legislação permitir).
Antes eu não cabia em mim, de tanto que eu era, sabe? Hoje, pareço mais um buraco sem fundo. Quanto mais o encher e olhar para dentro, mais vazio fica.
Daí você procura algo de imediato para ser consumido ou te consumir, e aquilo logo passa, e você percebe o quanto foi insigne. E eu tenho mesmo, sabe, de verdade?  Vontade de estar ali e ser como deveria. Mas ser como deveria, é algo desconhecido a minha pessoa. E eu só fico lá. Esperando novamente.
 

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